domingo, 19 de junho de 2011

Meu eu alado




Criei asas, voo livre... amiga da liberdade!



Um presente dos deuses não deve ser recusado
O indumentário concedido deve ser em tudo utilizado...
Aceito a responsabilidade de vestir minhas mãos,
Esforço-me, já que visto estas pernas
E com força...
E com força...
Com força empurro o chão com o pé que visto...
Impulsiono...
Movo o corpo em razão dos pés que visto.

Cobrindo, delimitando meu eu vesti meu corpo
Condicionada...
Condicionada ganhei asas... e voei simplesmente

Fui assumida, usando as asas a mim concedidas
Com elas desfiz vínculos,
Destruí.
Minhas asas se agitam, têm vontade própria...
Por minhas asas se vê em mim a liberdade
Assustadora
Liberdade assustadora
Sem rumo, ás vezes...
Minhas asas sempre
Não criei vínculos, criei asas...


Daiane Monteiro

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